Fazer as pazes com a nossa história

 

Há praticamente 1 ano atrás, discutia-se no concurso Os Grandes Portugueses quem teria sido o maior Português de todos os tempos. Para espanto de alguns e desespero de outros Salazar foi aclamado por larga vantagem seguido por Álvaro Cunhal e Aristides de Sousa Mendes.

Embora o principal objectivo do concurso fosse reavivar a memória histórica dos Portugueses, o final do concurso (para mim um dos momentos mais infelizes da TV Pública nos últimos anos) gerou polémica atrás de polémica que foi desde a construção de um museu em Honra de Salazar em Santa Comba Dão à colocação de cartazes com insinuações xenófebas por parte do PNR e à revelação da polémica em torno da licenciatura de José Sócrates e o encerramento compulsivo da Universidade Independente (risos).

Passado quase um ano, estamos prestes a celebrar os 100 anos do regicídio do Rei D. Carlos I e do Princípe Luís Filipe (1 Fevereiro 2008). 

Embora seja um momento de pesar, é acima de tudo um momento de reflexão sobre o nosso passado histórico. 

Os Grandes Portugueses revelaram que a maioria da população desconhece a grande parte da nossa história e do legado deixado pela Monarquia ou até mesmo por pessoas como Aristides de Sousa Mendes, Álvaro Cunhal, Salazar… 

Neste contexto, o dia 1 de Fevereiro 2008 surge como uma oportunidade singular de fazermos as pazes com a nossa história, reconhecendo a importância que pessoas como o rei D. Carlos tiveram na sua época mas não o momento oportuno para se discutir regimes e/ou ideologias.

A terminar este comentário, tomei a liberdade de colocar aqui um vídeo (muito bem documentado) sobre o Rei D. Carlos I e o regicídio. Espero que gostem. 

100 anos regicídio

 

Embora este blog seja um espaço de índole pessoal sem quaisquer fins político-partidários, gostaria de manifestar a minha solidariedade para com a causa monárquica que por estes dias está a celebrar o centenário do regicídio.

Por uma questão de civismo, decidi mudar a cor de fundo deste estabelecimento para preto (em sinal de luto) com letras timbradas em azul e branco (as cores da monarquia).