The British Dream

 

 

Como todos já devem saber, irei no próximo mês defender a minha Tese de Doutoramento e escusado será dizer que estão desde já convidados. No entanto penso que ainda não vos tinha falado muito sobre aquilo a que se pode chamar The British Dream.

Ora bem: Após a minha visita científica à Universidade de Leeds em Março 2008, a ideia de fazer um Post-Doc no Reino Unido começou a ganhar contornos muito por culpa do senhor Vladimir V. Kisil (por acaso ele vai ser um dos arguentes da minha defesa) que me desafiou a uma mudança radical de ares (de Aveiro para Leeds ) e de área (mudar da Matemática Aplicada para a Matemática Pura ).

A preparação do plano de trabalhos começou a ser elaborada durante o verão passado e submetida ao Engineering and Physical Sciences Research Council durante o mês de Setembro. Mais informações sobre o concurso podem ser encontradas no link http://www.epsrc.ac.uk/CMSWeb/Downloads/Calls/PostdoctoralFellowshipsCall2008.pdf

À dias recebi as primeiras avaliações do painel que me dão razões mais que suficientes para festejar, não por ter sido aceite (o processo de selecção ainda está a decorrer) mas pelo feedback positivo.
Convém salientar estão pelo menos 7 bolsas em jogo em Ciências Matemáticas (leia-se na página 1 do link Postdoctoral Fellowships in Mathematical Sciences At least seven Fellowships will be awarded to candidates who can demonstrate excellence and originality in research within the remit of Mathematical Sciences), coisa pouca comparando ao número de Bolsas que a FCT (a minha antiga bolsa) costuma atribuir todos os anos na área da Matemática.

Se tudo correr bem, por volta do mês de Março irei a uma entrevista a Inglaterra para a selecção final com viagem e estadia pagas pelo Research Council. Os mais optimistas vão com certeza dar-me os parabéns ao par que os pessimistas irão chamar-me de convencido e dizer que ando a sonhar alto demais.

Independentemente do vosso feedback, permitam que vos diga desde já o seguinte:

Já foi muito bom ter chegado até aqui e mesmo que não venha a ganhar a bolsa, a avaliação por si dá motivos mais que suficientes para não desistir desta vidinha.

Moral da História: O sucesso e o fracasso são duas faces da mesma moeda.

 

PS: Brevemente este espaço vai ser “encerrado”.  Mudanças serão anunciadas para breve.

Artigo sobre Jean Michel Jarre: A aparecer brevemente no diário de Aveiro

Hoje neste blog gostaria de fazer um pequeno parêntesis para fazer a minha vénia a um dos meus amigos de armas, Rui Monteiro, que vai só no dia 27 de Abril fotografar o senhor Jean Michel Jarre, um dos seus grandes ícones da adolescência.

Soube que para além de ir ser o fotógrafo de serviço para o Diário de Aveiro, ele anda a contribuir para o editorial do jornal com artigos alusivos ao espectáculo que irá decorrer no Coliseu do Porto. O artigo escrito abaixo irá ser publicado brevemente.

Jean-Michel o filho do famoso compositor de bandas sonoras Maurice
Jarre começou em 1968 as primeiras experiências com loops de fitas
magnéticas, em 1969 juntou-se ao Groupe de Recherche Musicale (GRM),
sobre a direcção de f Pierre Schaeffer ( o pai da música concreta e o
primeiro a juntar samples sonoros com música ).
O seu primeiro disco data de 1970, La Cage/Erosmachine, mas só em 1976
obteve exito internacional com Oxygene. Considerado por muitos o
pioneiro na música electrónica, bem como um “quebra-recordes” de
espectáculos ao ar livre nos quais inclui efeitos laser, de
pirotecnia, conjugando imagens projectadas com a arquitectura
existente no local do espectáculo, juntando a isso os efeitos surround
dos seus temas.  Jarre vendeu aproximadamente 80 milhões de álbuns e
singles ao longo da sua carreira (desde 1971) e bateu 4 recordes no
Guinness World Records Book. O seu nome artístico era Jean-Michel
Jarre, mas em 1991, Jarre decidiu tirar o hífen, ficando assim: Jean
Michel Jarre.
Em 2007 lançou um Master Recording do Oxygene, regravou com o máximo
que a tecnologia actual dispõe tanto em cd como em DVD. No cd vem um
DVD extra com o som gravado com um vídeo e com a versão ao vivo do
mesmo de nome “Living in you Room”.
Jean Michel finalmente vem a Portugal mas propõe-nos um concerto
completamente diferente do que nos habitou, em vez de grande
espectáculos visuais propõe-nos um concerto intimista numa sala
fechada rodeado dos seus rolls-royce’s da música electrónica (moog’s e
afins ). Sendo o concerto igual ao mesmo que vem no DVD “Living in
your Room”, será de certo uma experiência para ouvir, apreciar a não
perder.

Rui Monteiro

PS: Man! És Grande!

Wanted

Quando à pouco voltava para casa, passei pelo largo do tribunal no centro da cidade.
Este é provavelmente um dos locais mais movimentados da cidade.
Desde o advogado, político ou funcionário público que por lá passam num trote apressado às excursões de famílias que decidem acampar à porta do tribunal por solidariedade com os seus semelhantes que só deram umas facaditas ou fizeram uns contrabandozitos (coisa pouca).
Este é também é o lugar onde os mais comuns dos mortais se esquecem do saco do pão.

Caro amigo(a)!
Se você perdeu o seu saco do pão e está a oferecer uma recompensa choruda pelo desaparecimento deste, tenho de o informar que eu já encontrei o seu saco.
Antes de passar por uma caixa multibanco para debitar na minha conta a recompensa por o ter encontrado, sugiro que passe por lá primeiro pois nunca se sabe se este voltará a desaparecer ou mais grave que isso, que este fique rijo como pedras.

A foto de família

Recebi à pouco um e-mail do meu amigo Sven com mais algumas fotos tiradas durante a segunda semana de curso intensivo realizada em Aveiro.
Pessoalmente, esta última semana de curso foi bastante produtiva, pois além de uma semana preenchida com as aulas do Professor Doutor Richard Delanghe (para quem não sabe, o pai da Análise de Clifford), o Professor Doutor Wolfgang Sproessig (o meu bisavô de Doutoramento) e pela não menos conhecida Professora Doutora Paula Cerejeiras, tive a oportunidade de conhecer novas pessoas além de poder trocar opiniões diversas sobre Matemática.
Para finalizar, deixo-vos com a foto de família tirada no último dia de curso com a “nova” geração de Cliffordianos.


Da esquerda para a direita:

Gil Bernardes, Universidade de Coimbra
Norman Guerlebeck,Universidade de Jena, Alemanha
Regina de Almeida, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Matti Schneider, Universidade de Freiberg, Alemanha
Nelson Faustino, Universidade de Aveiro
Sven Ebert, Universidade de Freiberg, Alemanha
Juliane Mueller, Universidade de Freiberg, Alemanha
Milton Ferreira, Universidade de Aveiro

Serviço Público V: O papel para o tabuleiro

Hoje eu e a minha irmã decidimos ir fazer algo de radical, isto é, ir jantar à Cantina do Castro.
Claro que nunca irei escrever um post sobre a comida da cantina, pois como já se sabe, pouco ou mesmo nada há a fazer.
Porém gostaria de destacar a criatividade que a AAUAV utilizou para divulgar informações sobre o Novo Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior, ao criarem papel para os tabuleiros que contém todas as informações que qualquer aluno da UA deverá saber à priori.
Esta ideia criativa merece 20 valores, pois podemos estar entretidos a ler o papel, enquanto esperamos na fila. Além disso, o meio ambiente agradece. (De qualquer das maneiras, papéis como estes acabam sempre de irem directamente para o lixo depois de serem lidos.)

Serviço Público IV: A Estufa para a hortaliça

Parece que o início do verão trouxe novidades para a nossa biblioteca. Já não bastavam os buracos do tecto para embelezar o edifício.
Uma vez reunidas as condições climatéricas ideais (isto é, mais de 20 graus dentro do edifício) decidiram montar uma estufa numa das bancas dos livros.
Só falta colocarem algum estrume debaixo do plástico e semear umas alfacinhas, uns feijões ou até mesmo uns morangos.
É que com este calor, já apetece comer coisinhas de estufa fresquinhas.


Não há condições!

E hoje foi assim!


Este fim de semana foi mais daqueles aborrecidos que não se pode evitar. Primeiro, porque ontem (sábado) esteve a chover todo o dia e depois porque tenho de preparar slides para a palestra que vou dar em Coimbra no próximo Sábado. Ora bolas, só faltam 6 dias!
Ao contrário do seminário que dei em Abril no departamento, que teve a duração de 50 minutos, a palestra que irei dar no workshop em Coimbra vai ter a duração de 20 minutos (com 5 minutos para discussão) o que me obriga a fazer uma preparação minimalista dos conteúdos.
Se não tivesse há pouco ido dar uma volta pelo Campus, o meu fim de semana não seria nada interessante. E porquê?
Porque pude sentar-me durante uns longos 20 minutos e contemplar o anoitecer, porque pude tomar uma bebida quente acompanhada por uma orquestra composta por passarinhos e porque não fui incomodado pelo barulho dos carros. Foi um óptimo digestivo!
Amanhã começa mais uma semana de trabalho! Pela quantidade de coisas que tenho de fazer e juntando o facto de termos visitantes nos próximos dias, não vou ter muito tempo para repetir finais de tarde como estes nos próximos dias. É pena …

Serviço Público III: Biblioteca Universidade Aveiro


Há uns tempos atrás fui à biblioteca da minha universidade consultar alguns livros.
É sempre bom passear por um lugar que muito me diz, pois foi aqui que passei grande parte do meu tempo de estudo enquanto aluno de licenciatura.
Munido da minha máquina fotográfica, decidi vestir a pele de turista, disparando com a objectiva em todas as direcções como se esta fosse a minha primeira visita a este local.
Como resultado final desta visita, resultou um leque de fotografias interessantes. Preferia não ter registado algumas delas, no entanto não consegui ficar indiferente ao estado de degradação em esta se encontra. Para dar o mote, escolhi para banda sonora Lacrimosa, de Mozart.

Antes de continuarem a ver este post, recomendo que oiçam esta música. Para tal, basta clicarem com o cursor do rato no botão verde.








Espero que tenham gostado da música, mas acima de tudo, espero que não tenham ficado indiferentes a esta realidade.

PS: Se não fosse pedir muito, gostaria de saber a vossa opinião. Para isso deixem um comentário neste post. Caso não se queiram identificar, podem comentar como “Anónimo”.