Leis de Murphy

Murphy foi só quem fez despoletar este fenómeno. O que começou com uma simples lei é agora um autêntico tratado de centenas delas.
Edward A. Murphy foi um capitão da força aérea americana (isto por volta do final dos anos 40). Andava a estudar os efeitos da desaceleração repentina em pilotos. Após uma sessão de trabalho em que tudo parecia ter corrido extremamente bem, Murphy constatou que nenhum resultado fora registado pelo aparelho, por os eléctrodos estarem todos mal ligados. Na apresentação dos resultados Murphy enunciou a sua célebre lei: “Se alguma coisa pode correr mal, corre” (“If anything can go wrong, it will”). Esta frase foi amplamente divulgada pelos media e tornou-se famosa, dando-se-lhe o nome de lei de Murphy. A partir daqui, dentro do mesmo espírito, foram sendo criadas, por quaisquer outras pessoas, todas as outras leis de Murphy. Actualmente, as leis encontram-se mesmo já divididas em temas: Amor, Tecnologia, Comércio, Sexo, Bombeiros, Polícias, Mães, Guerra, etc.

Dentro das leis que já existem, seleccionei estas pois são as que melhor explicam o meu momento actual!

8. Quando um trabalho é mal feito, qualquer tentativa de melhorá-lo piora.

9. Acontecimentos infelizes sempre ocorrem em série.

10. Toda vez que se menciona alguma coisa: se é bom, acaba; se é mau, acontece.

24. Adiar é a forma mais perfeita de negar.

26. Se você for esperar o motivo certo para fazer alguma coisa, nunca fará nada.

32. Nunca avise que a declaração que vai fazer é importante.

37. Nada é impossível para quem não tem que fazer o trabalho.

39. Se há um trabalho difícil de ser feito, entregue-o a um preguiçoso. Ele descobrirá a maneira mais fácil de fazê-lo.

40. Quando se tem muito tempo para começar um trabalho, o primeiro esforço é mínimo. Quando o tempo se reduz a zero, o esforço beira as raias do infinito.

49. Só quando um programa já está sendo usado há seis meses, é que se descobre um erro fundamental.

53. Guia prático para a ciência moderna: a) Se se mexe, pertence à biologia. b) Se fede, pertence à química. c) Se não funciona, pertence à física. d) Se ninguém entende, é matemática. e) Se não faz sentido, é economia ou psicologia. f) Se for um Caos total certamente é informática!

56. Ninguém nunca está ouvindo, até você cometer um erro.

62. Não há melhor momento do que hoje para deixar para amanhã o que você não vai fazer nunca.

74. Nunca há horas suficientes em um dia, mas sempre há muitos dias antes do sábado.

92. Na guerra, o inimigo ataca em duas ocasiões: quando ele está preparado, e quando você não está.

94. Amigos vêm e se vão, inimigos se acumulam.

109. Enquanto os otimistas sofrem e dão sorrisos, os pessimistas estão bem e pensam no pior.

Máximas de vida

A natureza é minha mãe.
O universo é meu caminho.
A eternidade é meu reino.
A mente é meu lar.
O coração é meu templo.
A verdade é meu culto.
O amor é minha lei.
A forma em si é minha manifestação.
A consciência é meu guia.
A paz é meu abrigo.
A experiência é minha escola.
O obstàculo é minha lição.
A dificuldade é meu estìmulo.
A alegria é meu cântico.
A dor é meu aviso.
A luz é minha realização.
O trabalho é minha bênção.
O adversàrio é meu instrutor.
O próximo é meu irmão.
A luta é minha oportunidade.
O equilìbrio é minha atitude.

Grandes Portugueses: Comentário Final


Estamos quase no fim de um dia de ressaca. Depois da vitória de Salazar, parece que os nervos vieram à flor da pele! Não compreendo porquê mas OK.
Como já tinha dito à mais de um mês atrás no post

http://lost-in-berlin.blogspot.com/2007/02/grandes-portugueses.html

a vitória de Salazar ou de Cunhal era uma coisa que estava à espera! Penso que essa é a opinião de qualquer leigo, mesmo daqueles que não acompanharam o programa!
Como foi dito ontem, esta votação pode possíveis leituras tais como uma passagem de incompetência aos nossos políticos. (vídeo YouTube comentário António Dacosta)
A meu ver, esta votação reflecte a actual sociedade que temos, uma sociedade mediocre, saudosista que ainda não se imancipou! Contra mim redijo estas críticas, pois sou um entre 10 milhões.
Quanto à final de ontem, penso que a nossa televisão de ontem prestou um mau serviço público. Aquela final mais parecia os “Gregos e Troianos” (apresentado à uns anos atrás pela deprimente Júlia Pinheiro) onde quem “berrava” mais alto eram os donos da verdade. Isso notou-se pelos tempos de antena dados durante o programa aos defensores dos candidatos.
Outro aspecto negativo da final de ontem foi a falta de fair play por parte dos defensores. Penso que o que se pretendia com o programa era fazer da nossa história um motivo de orgulho, e não uma questão de cores políticas. Aqui todos eram vencedores!
E a questão de se poder votar até ao fim do programa (alterar o sentido de voto)? Devia estar com amnésia/náuseas durante o programa mas mas por instantes tive a sensação que estava a assistir ao Big Brother ou ao Dança Comigo.
Como já li hoje num comentário num blog, “qualquer criança da escola primária com a devida instrução defenderia melhor Álvaro Cunhal que Odete Santos”.
A meu ver, penso que Cunhal ontem deve ter dado voltas na urna de cada vez Odete Santos tomava a palavra.

Encerra assim um longo ciclo de debate nacional, onde os Portugueses foram postos à prova! Foi uma óptima oportunidade clarificar tudo aquilo que já sabia assim como aprender mais um pouco sobre os nossos antepassados.

Notícias e comentários:

Site Grandes Portugueses
Jornal O Público
JN
El Mundo
Opinião Jornalista José Manuel Barroso

Mas afinal porque Salazar ganhou?

Parece que Salazar ganhou ontem o concurso dos grandes Portugueses. Tive a ler o que os comentadores escreveram
mas nenhum deles me convenceu! Depois de um curto periodo de reflexão conclui que o Salazar ganhou porque todos nós, embora nos custe a admitir, gostamos do salazar. Aliás, todos nós devemos ter um em casa.

Para quem não sabe, o salazar é aquele objecto tipo espátula
que se utiliza para tirar os restos do bolo ou da massa de qualquer tipo, raspando tudo, tudinho sem deixar
nada para lamber alegremente com os dedos! Daí o nome salazar: poupadinho, forreta, mesquinho, ignóbil que
não deixa comer à
vontadinha a massa deliciosa que fica no recipiente onde se bateu o bolo, mousse, etc. etc.!

Grandes Portugueses: And the winner was …

Parece que o Salazar ainda está presente nas nossas vidas. Foi esse o voto de todos nós Portugueses.
Acaba assim um programa interessante que segui nos últimos tempos.

Parte do que eu escrevi neste blog sobre o programa pode-se encontrar no post do mês de Fevereiro

http://lost-in-berlin.blogspot.com/2007/02/grandes-portugueses.html

Uma vez que já é tarde e já não estou a escrever coisa com coisa, irei quando estiver num momento mais sóbrio (quer dizer, sem sono) irei postar aqui o meu próprio comentário sobre esta votação.

Frescura doce da minha fonte


Frescura doce da minha fonte
tocas-me sensivelmente
fazes-me suspirar
És a verdadeira razão do meu viver

Vim em socorro de tuas lágrimas
Delas fiz a água que corre no rio
intensamente sem parar
Delas extraí a pureza fina, suave
e a partir dela te criei,
te fiz mulher
te dei vida

Ordenei aos céus que chovesse para ti
Pétalas de rosas perfumadas
Mas tu ignoraste a minha oferta
Frescura doce da minha fonte
Porque agora és mal agradecida?
Porque tens preconceitos?

A água da fonte secou …
Pingaram pingos de chuva sobre ti
Mas rejeitaste-os
apenas e só por quereres ser mais Mulher.

PS: Mal ou bem, fui eu que escrevi esta poesia 🙂

Quem foi Eugénio dos Santos?


Se Marquês de Pombal foi o idealizador uma Lisboa Moderna, Eugénio dos Santos foi apenas o arquitecto da reconstrução da cidade de Lisboa.

Após ter consultado algumas referências na internet, não consegui deixar de passar esta em branco

“Eugénio dos Santos e Carvalho nasceu em Aljubarrota em 1711 e foi o autor do projecto de reconstrução da Baixa Pombalina após o terramoto de 1755.

Figura de grande relevo da arquitectura mundial é sem dúvida a personagem mais ilustre nascida na região Alcobacense.”

Para quem estiver interessado em ler mais que estes 2 parágrafos, pode consultar o site da Câmara Municipal de Alcobaça:
http://www.cm-alcobaca.pt/index.php?ID=1726

É por estas e outras razões que eu tenho orgulho em dizer que sou do Município de Alcobaça. Desculpem o meu ego inchado mas fiquei entusiasmado para a escrita e para a pesquisa após o documentário sobre o Marquês de Pombal (Grandes Portugueses)!

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Eugénio dos Santos. Arquitecto da Reconstrução de Lisboa

Dr. Luís Rosa
(Escritor)

Eugénio dos Santos e Carvalho nasceu em Aljubarrota em 1711 e foi o autor do projecto de reconstrução da Baixa Pombalina após o terramoto de 1755.

Figura de grande relevo da arquitectura mundial é sem dúvida a personagem mais ilustre nascida na região Alcobacense.

A sua origem ainda pode verificar-se na Rua Direita de Aljubarrota, na casa chamada Casa dos Carvalhos, que ostenta sob as características janelas aventaladas, na ombreira de uma das portas, a data de 1778.
Sua mãe era natural de Aljubarrota e seu pai oriundo da região de Cantanhede. O pai era “mestre do risco”, o que na linguagem da altura corresponde a projectista e mestre de obras.

Formado na “Aula de Fortificação” onde foi admitido em 1735, trabalhou desde 1736 nas fortificações do Alentejo, sendo responsável em Estremoz pelas obras do Paiol de Santa Bárbara e pelas que foram feitas no Paço e Armazéns. Foi mais tarde responsável pelas fortificações da Marinha e colaborou na construção do Hospital das Caldas da Rainha, dirigidas por Manuel da Maia.

A partir de 1750 foi inspector das obras da Corte, arquitecto das obras dos paços da Ribeira e dos outros paços reais e arquitecto do Senado de Lisboa.

Era capitão de engenheiros com carta de arquitecto quando em 1 de Novembro de 1755 aconteceu o terramoto, seguido de maremoto e terrível incêndio, que destruiu grande parte da cidade de Lisboa.
Eugénio dos Santos tendo então cerca de quarenta anos era capitão de Engenheiros e arquitecto principal do Senado da Câmara de Lisboa, colabora com Manuel da Maia no levantamento dos estragos do terramoto e na elaboração das providências a tomar.

Manuel da Maia era o arquitecto mor do Reino, Marechal de Engenheiros e tinha na altura cerca de 80 anos, para além de grande influência junto do Rei D. José I, de quem fora professor na Aula de Fortificações.
Entre os dois arquitectos, Eugénio dos Santos e Manuel da Maia, apesar da diferença de idades e de patentes militares estabelece-se uma estreita afinidade de colaboração e ideias que irá perdurar por suas vidas e se reflectirá em toda a obra de reconstrução de Lisboa.

Sobre a reconstrução, após o terramoto, três grandes ideias se posicionam. A primeira é deixar que cada um reconstrua os edifícios de sua propriedade de acordo com o emaranhado sinuoso e caótico da geografia citadina de antes do terramoto.

A segunda é construir uma cidade nova para os lados da Ajuda. É esta a ideia cara ao veterano Manuel da Maia.

A terceira consiste em arrasar a zona atingida pelo sismo e reconstruir segundo um novo projecto e um novo plano. É esta a ideia defendida por Eugénio dos Santos e será aquela que vingará e estará na origem do desenho da Baixa.

O marquês de Pombal encomendou a várias equipas de arquitectos que elaborassem projectos para a reconstrução da cidade. Foram apresentados seis grandes projectos. Eugénio dos Santos assinou dois dos projectos: o projecto número 3 em colaboração com Carlos Andreas; e o projecto número 5 de sua única autoria e que viria a ser o projecto escolhido e o que deu origem à Baixa, tal como a conhecemos.

O projecto de Eugénio dos Santos desenvolvia-se segundo uma lógica harmoniosa e racional própria do Século das Luzes.

Tudo se planeava em traçados regulares que definiam quarteirões. Estabelecia-se uma ligação directa entre as duas praças, o Rossio e a outra, aberta para o rio, onde fora o Terreiro da Paço e que agora viria a chamar-se Praça do Comércio.

O Rossio perdia a sua amplidão e ficava reduzido a metade da área do Terreiro do Paço. Uma rua ampla ligava por oeste as duas praças. Uma segunda rua, paralela à primeira, começava no meio do Terreiro do Paço e delimitava a nascente o Rossio. Um arco esboçado conferia grandeza a esta rua do lado do rio. Uma terceira rua tinha início no Terreiro do Paço e acabava a leste do Rossio, numa área que pertencia ao Hospital de Todos os Santos. Estas três ruas seriam as ruas nobres da Baixa.

Lisboa era reinventada. Preservavam-se as duas principais praças tradicionais, com um novo desenho regular. Uma malha de ruas e quarteirões, em quadrícula, funcionalmente hierarquizados, era criada para ligar e articular estes dois espaços.

A nova praça do Terreiro do Paço adquiria um carácter monumental, aberta para o mundo, e mantendo o seu diálogo com o rio.

A planta do arquitecto Eugénio dos Santos foi a escolhida. Daí decorreu o seu traçado dos alçados, o tipo de fachadas, os corta fogos, a introdução dos colectores de esgotos e sobretudo a chamada “técnica da gaiola” processo de construção que pretendia resistir a futuros sismos, factos todos que constituíam uma revolução na arquitectura e na concepção do urbanismo.

Na sequência da aprovação do seu projecto de reconstrução da Baixa, Eugénio dos Santos ficou a dirigir a Casa do Risco, de seu nome completo Casa do Risco das Obras Públicas, organismo que dirigiu e superintendeu na reconstrução e coordenava o trabalho de todos os técnicos e arquitectos empenhados neste grande projecto.

Eugénio dos Santos dirigiu a Casa do Risco até à a sua morte.

Foi responsável pelo traçado dos edifícios de todas as ruas a reconstruir, particularmente pela Praça do Comércio, o mais grandioso monumento civil de Lisboa.

Fez o traçado do novo edifício do Senado, actual Câmara Municipal de Lisboa, só mais tarde edificado (1770-1774) com risco definitivo de Reinaldo dos Santos.

Do mesmo modo fez o plano dos novos edifícios da Alfândega, do Arsenal, da Fábrica do Tabaco e da Ribeira das Naus.

Fez o projecto da estátua de D. José, na Praça do Comércio, mantendo-se a ideia geral e o pedestal, quando mais tarde Machado de Castro elaborou as esculturas. (1770-1775)
É admirável como apesar das condições técnicas e teóricas da altura foi encontrada uma eficácia espantosa nos modos de construir e de fazer arquitectura fazendo a cidade.

Também no Porto, Eugénio dos Santos foi autor do projecto de construção do Palácio da Relação, o maior monumento civil da cidade, mais tarde celebrizado pela prisão de Camilo Castelo Branco e José do Telhado e ultimamente inteiramente restaurado. O facto de ser o arquitecto o responsável pelo projecto assume tanto mais relevo quanto o norte do País era então dominado por arquitectos Italianos com a Torre dos Clérigos mesmo ali ao pé, de autoria de Nicolau Nasoni.

Cirilo Volkmar Machado ao referir-se a Eugénio dos Santos na sua “Colecção de Memórias” diz: «Pode Portugal orgulhar-se, e com sério e indiscutível fundamento, de ter tido entre os seus filhos um dos mais geniais arquitectos, que deveria ser de há muito conhecido não só em Portugal mas em todo o Mundo, como um dos mais gloriosos nomes da nossa Pátria».

Notáveis são os trabalhos de Pardal Monteiro que considera Eugénio dos Santos precursor do urbanismo e da arquitectura moderna. «É tão impressionante o valor deste arquitecto que, sem exemplos em que se baseasse, tudo soube criar para realizar a obra gigantesca da reconstrução da cidade».

Outros documentos a ele se referem «como um homem de conhecida probidade e instrução».
O rei nomeou-o Cavaleiro da Ordem de Cristo. Pelo processo de nomeação chegamos à sua ascendência, que entronca no célebre D. Gil de Carvalho, Mestre da Ordem de Santiago, que comandou a cavalaria na Batalha do Salado.

O ilustre alcobacense-aljubarrotense, nascido na freguesia de Nª Srª dos Prazeres em Maio de 1711, faleceu em Lisboa, na Rua da Rosa das Partilhas, em 5 de Agosto de 1760.

Foi casado com D. Francisca da Costa Negreiros, da influente família de arquitectos da corte.

Teve um filho e duas filhas. O filho, José Manuel de Carvalho e Negreiros, foi arquitecto e Tenente Coronel do Corpo de Engenheiros. Teve carta de Brasão de armas em 1784. Deixou várias obras impressas e manuscritos e colaborou na construção de V. R. de Stº António.

Uma das filhas, D. Teresa Eugénia de Carvalho, nascida em 1759, teve por padrinho de baptismo o Marquês de Pombal.

Foi este o homem, o arquitecto Eugénio dos Santos, que Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, escolheu para projectar a reconstrução de Lisboa.

Alcobaça, ao criar um prémio de arquitectura, vem dar relevo justo ao mérito de uma das grandes figuras da arquitectura e da cultura nacional e mundial.

A sua obra, o Terreiro do Paço e a Baixa, permanecem como testemunho de uma época e constitui “Uma das obras maiores da cultura nacional” no dizer do historiador José Augusto França. E já tarda o dia em que sejam considerados património mundial.

Efemérides

No dia em que fomos visitados pelo nosso presidente da república, o Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva para assistir à assinatura de um protocolo de cooperação entre a UA (DEGEI) e a Galp Energia, realizou-se mais uma defesa de Doutoramento no departamento de Matemática pela minha colega Ana Paula Nolasco.
A nível nacional, este foi o dia em que apareceu a criança raptada há um ano atrás.

Parabéns Zeca


Finalmente alguém se lembrou de começar a ouvir Zeca Afonso . Pelo menos foi o número 1 na contagem do Top +.
Sinto-me orgulhoso por indirectamente ter contribuido para esta contagem …
Num país tão conservador e estereotipado como o nosso, é difícil pessoas como Zeca serem reconhecidas pelo seu lado artístico e humano.
Embora as pessoas olhem para Zeca como um cantor de intervenção, para quem já ouviu os CD, pode constatar que a sua música é mais que isso: É música do mundo, e onde a música tradicional Portuguesa, fado e música Africana se fundem numa única só!

Está na altura de começarmos a dar o devido valor a Zeca Afonso e à obra que ele nos deixou . Deixemos de ignorar que ele alguma vez existiu e começemos a lembrá-lo todos os dias e não unicamente nos feriados ou no dia que se celebra a sua morte.

Zeca Afonso: Vida e obra
http://alfarrabio.di.uminho.pt/zeca/

Excerto do concerto de José Afonso a 29 de Janeiro de 1983 no Coliseu.
http://www.youtube.com/watch?v=o-jLVq2eZBk

José Afonso: 20 anos depois
http://www.youtube.com/watch?v=tW3pAH_QqTQ&mode=related&search=

Balada do Outono: Música de José Afonso
http://www.youtube.com/watch?v=2aeK0KXnBVo&mode=related&search=

Poema em Homenagem ao dia da mulher


Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.

Elas lutam por aquilo em que acreditam.
Elas levantam-se contra a injustiça.
Elas não aceitam um “não” como resposta quando
acreditam que existe melhor solução.

Elas andam sem sapatos novos para
que os seus filhos os possam ter.
Elas vão ao médico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.

Elas choram quando os seus filhos adoecem
e alegram-se quando os seus filhos ganham prémios.
Elas ficam contentes ao falarem de um aniversário
ou de um novo casamento.

Pablo Neruda

O que é isto ?

É um disco rigido de 5MB em 1956….

The Volume and Size of 5MB memory storage in 1956.

In September 1956 IBM launched the 305 RAMAC, the first computer with a hard disk drive (HDD).

The HDD weighed over a ton and stored 5MB of data.

Makes you appreciate your 4 GB jump drive, doesn’t it?

PLANO PARA SALVAR POR TU GAL DA CRISE

Não podia deixar de passar em vão um momento de humor como este .
Porque estamos aqui nós preocupados em encontrar soluções complexas para o problema da crise em Portugal?
Após receber este e-mail, cheguei à conclusão que a solução é mesmo muito simples e ao mesmo tempo pragmática.

Ora leiam:

(Acho que se enganaram no título. Deveria ser “Sou mesmo uma besta”. O que estes jornais Madeirenses fazem para agradar ao tio Alberto! [Lol])

Afinal isto tem solução!!!
PLANO PARA SALVAR POR TU GAL DA CRISE

Passo 1:

Trocamos a Madeira pela Galiza, mas os espanhóis têm que levar o Alberto João.

Passo 2:
Os galegos são boa onda, não dão chatices e ainda ficamos com o dinheiro gerado
pela Zara

(é só a 3ª maior empresa de vestuário). A industria textil portuguesa é revitalizada.

A Espanha fica encurralada pelos Bascos e Alberto João.

Passo 3:

Desesperados, os espanhois tentam devolver a Madeira (e Alberto João). A malta não
aceita.
Passo 4:

Oferecem também o Pais Basco. A malta mantem-se firme e não aceita.

Passo 5:

A Catalunha aproveita a confusão para pedir a independência. Cada vez mais
desesperados, os

Espanhois oferecem-nos: a Madeira, Pais Basco e Catalunha. A contrapartida é termos
que ficar com o

Alberto João e os Etarras.

A malta arma-se em difícil mas aceita.

Passo 6:

Dá-se a indepêndencia ao País Basco, a contrapartida é eles ficarem com o Alberto
João. A malta da Eta

Pensa que pode bem com ele e aceita sem hesitar. Sem o Alberto João a Madeira
torna-se um paraíso.

A Catalunha não causa problemas (no fundo no fundo são mansos).

Passo 7:

Afinal a Eta não aguenta com o Alberto João, que entretanto assume o poder.

O País Basco pede para se tornar território português.

A malta aceita (apesar de estar lá o Alberto João).

Passo 8:

No País Basco não há carnaval. O Alberto João emigra para o Brasil…

Passo 9:

O Governo brasileiro pede para voltar a ser território português. A malta aceita e
manda o Alberto João

Para a Madeira.

Passo 10:

Com os jogadores brasileiros mais os portugueses (e apesar do Alberto João), Portugal
torna- se campeão d o mundo de futebol!

Alberto João enfraquecido pelos festejos do carnaval na Madeira e Brasil, não
aguenta a emoção,

E morre na miséria, esquecido de todos.

Passo 11:

Os espanhóis, desmoralizados, e economica e territorialmente enfraquecidos, não
oferecem resistência quando mandamos os poucos que restam para as Canárias.

Passo 12:

Unificamos finalmente a Península Ibérica sob a bandeira portuguesa.

Passo 13:

A dimensão extraordinária adquirida por um país que une a Península e o Brasil,
torna-nos verdadeiros senhores do Atlântico, de uma costa à outra e de norte a sul.

Colocamos portagens no mar, principalmente para os barcos americanos, que são
sujeitos a uma pesada sobretaxa por termos de trocar os dólares em euros, constituindo
assim um verdadeiro bloqueio naval que o s leva à asfixia.

Passo 14:

Eles querem-nos aterrorizar com o Ben Laden, mas a malta ameaça enviar-lhes o
Alberto João ( que eles não sabem que já morreu ).

Perante tal prova de força, os americanos capitulam e nós tornamo-nos na primeira
potência mundial.
FIM